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Servidores da Educação decidem manter greve iniciada há dois meses


Servidores da Educação decidem manter greve iniciada há dois meses

Os trabalhadores da rede estadual de ensino decidiram, nesta segunda-feira (1º), manter a greve iniciada pela categoria há dois meses. Uma assembleia foi realizada pela categoria na tarde de hoje e reuniu professores de 97 dos 141 municípios de Mato Grosso. A decisão pela continuidade da paralisação foi unânime.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), houve avanços na negociação com o ogverno do estado, mas as propostas feitas ainda não atendem a todas as reivindicações da categoria, como é o caso da realização de concurso público, agendado para ocorrer apenas em 2017.

O assunto que mais gerou polêmica foi a implantação de parceria público-privada na gestão das escolas. A categoria é contra e o governo propôs que, ao invés de audiências públicas, sejam realizadas as conferências onde a comunidade escolar tenha poder de voto.

A assembleia durou três horas e meia e, durante todo esse período, não foi discutida a Revisão Geral Anual (RGA), que motivou a greve da categoria. Segundo o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes, o governo do estado prometeu apresentar uma nova proposta aos professores.

Greve

A greve da categoria foi iniciada no dia 31 de maio, quando os trabalhadores cobravam do estado o pagamento integral e sem parcelas da RGA, no total de 11,28%. Na mesma ocasião, cerca de 30 categorias de servidores estaduais declararam a paralisação nas atividades.

A decisão dos trabalhadores foi tomada após o governo do estado anunciar que não tinha dinheiro para fazer a reposição ao funcionalismo público da perda salarial provocada pela inflação do ano passado.

Segundo o Fórum Sindical, até o início de julho cerca de seis categorias – entre elas os trabalhadores da educação – ainda estavam em greve.

Propostas

À categoria, o governo prometeu, na semana passada, assegurar o pagamento do percentual restante para cumprir o piso de maio de 2016 – de R$ 2.331,74 – no exercício de 2017, sem prejuízos para a Lei da Dobra de Poder de Compras.

O estado também se comprometeu a realizar publicações do número de vagas livres e a realização de concursos para todos os cargos da Lei Complementar 50/98 e a não instalação das Parcerias Público Privadas (PPP) nas escolas estaduais até que a proposta seja discutida em conferências participativas convocadas pelo Fórum Estadual de Educação.

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